domingo, 3 de abril de 2011

UM MARÍTIMO SONHADOR

Uma embarcação em meio a um nevoeiro
Um ser dominado por um vento passageiro
Uma palavra vaga em meio ao nada
Mas de onde não se escapa sã consciência
Tenho determinações, busco minhas evidências
Um marítimo sonhador, com força nos punhos e vigor
Um autêntico desbravador da imensidão desse mar
Um mar de infinidade, de lembranças suaves e serenas
Preciosidades tão amáveis, tão profundas e pequenas
Mas nem sempre é prazeroso navegar
Preciso me cuidar: para então não naufragar
Uma verdade deve ser bem aceita
Não apenas quando a erguemos em nossa defesa
A tristeza é conseqüência
Do momento que eu me esqueça
No momento em que eu perca
Minhas forças, minha certeza
Eu preciso resgatar: desejos de não mais errar
De nem mesmo me enganar
De jamais me conformar
Com as contrárias forças deste tão revolto mar
Eu prefiro navegar, dentro da minha visão
E preciso anular: toda e qualquer indecisão
A minha doutrina é formada, em um simples modo de viver
Envolver-me com amor e por certeza em meu querer


Um comentário:

  1. maravilhoso o seu expressar, sensibilidade tão viva a encantar...parabéns.

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